INFORMAÇOM IMPORTANTE: ADIADO ROTEIRO EM BICI POR CAUSA DA CHUVA
Disponibilizaremos informaçom em breve sobre outra proposta de data para o roteiro.
Da AMAL voltamos propor-vos colher as bicis e experimentar umha forma distinta de viajar: sem gassolina, devagarinho e desfrutando do caminho. Convidamos-vos a participar numha rota em bici acarom do rio Minho, desde a cidade de Ourense até a foz da Guarda, e depois à beira do mar até Vigo. Trata-se dumha acampada de três dias (duas noites), na que rodaremos por estradas mui fáciles quase sempre ao nível do rio e do mar, atravessando em ocasions a fronteira galego-portuguesa, e utilizando algumhas das eco-pistas que transitam hoje polo que foi o antigo caminho de ferro português.
Dados da Rota:
Saida, DATA SEM CONFIRMAR, às 9:00 da Estaçom do trem de Ourense (Empalme).
Chegada prevista a Vigo no Sábado 3 de Abril antes das 20:00.
De Vigo sai um trem às 6:52 que chega a Ourense às 8:44. De Santiago sái um às 6:45 e chega a Ourense às 8:36. É aconselhável avissar uns dias antes em RENFE de que se pretende viajar levando várias bicis.
Etapa 1: Ourense - Melgaço 65 km
Etapa 2: Melgaço - Goiám 60 km
Etapa 3: Goiám - Vigo 65 km
Conselhos: A bici mais adequada para o cicloturismo é a que vai equipada com porta-equipagens e marchas suficientemente curtas (três pratos e um pinhom grande de 28 dentes ou mais) como para pedalar comodamente com a carga. Som perfeitas as chamadas "Hibridas" ou "de passeio", ainda que vale bem qualquera à que se lhe acrescente um porta-equipagens.
É imprescindível levar um culotte com protecçom acolchada no cu, e muito recomendáveis as luvas e o capacete.
O calçado adequado é aquele que nos seja cómodo, com a pranta o suficientemente grossa se é que os nossos pedais tenhem "dentes". Enquanto à roupa, devem-se levar mudas e, consultando o tempo com anterioridade, roupa de protecçom adequada. Nesta época do ano é tam possível que faga já calor, como que tenhamos vento, frio e chuva. Em qualquer caso, numha equipagem bem preparada sempre deve haver um chuvasqueiro e algumha roupa de abrigo. Haverá sítios nos que lavar-se e mesmo tomar banho, polo que é recomendável levar toalha.
Deve-se levar saco de dormir e tenda de campismo. O ideal é falar entre a gente conhecida que vaia participar na acampada, para partilhar as tendas e assim nom cargar com mais peso do necessário.
A equipagem deve-se levar em alforges, nunca em mochilas sobre o lombo. A quem nom tiver alforges, a AMAL pode-lhe emprestar umhas se avissa com o tempo suficiente.
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Declaraçom "Para defendermos a Terra e o povo da devastaçom, Galiza necessita soberania e independência"
Imagem da faixa de AMAL da manifestaçom de Galiza nom se vende do 21 de Março de 2010
Publicamos a declaraçom "Para defendermos a Terra e o povo da devastaçom, Galiza necessita soberania e independência". O diagnóstico recolhido neste manifesto, que sai à luz 48 horas antes da celebraçom dumha nova mobilizaçom nacional em defesa do território convocada por Galiza nom se vende, é compartilhado polas organizaçons políticas independentistas Fronte Popular Galega (FPG), Movemento pola Base (MpB) e por Espaço Irmandinho. Valorizamos muito positivamente esta confluência na análise e aguardamos que, mais cedo que tarde, da teoria passemos a umha praxe mancomunada dos agentes políticos e sociais dispostos a defender a Terra da destruçom e o espólio colonial. O tempo exige unidades, generosidade e a altura de miras que evidencia esta declaraçom.
Para defendermos a Terra e o povo da devastaçom, Galiza necesita soberania e independência
Quem contemplar o decorrer dos últimos 50 anos de História da Galiza, sobretodo, as duas últimas décadas, concluirá que o processo de liquidaçom a que está submetido este povo sob o regime colonial acelerou a sua velocidade destrutiva com o passo do tempo.
Hoje comprovamos as consequências mais perversas desse processo que afecta todos os eidos da existência colectiva: da minorizaçom social e a deturpaçom da língua à alteraçom irreversível da paisagem; da liquidaçom programada dos sectores produtivos estratégicos à destruiçom da sociabilidade, com a criaçom dumha sociedade narcotizada, consumista e individualista; do histórico espólio dos recursos naturais à perda da soberania alimentar a maos de transnacionais do sector que emponçonham a terra; da precarizaçom massiva do emprego à reapariçom de modalidades de escravismo laboral, etc. Todos os planos da nossa existência como povo estám salpicados dum modo ou outro por este assalto voraz ao território e os recursos.
A lógica irracional do progresso entendido como aumento continuado dos níveis de consumo, como incremento da mobilidade individual, assumido por amplos sectores sociais e políticos –incluido o nacionalismo maioritário-, é a coarctada sob a que o capital transnacional, as autoridades coloniais e umha administraçom autonómica plenamente cúmplice da desfeita executárom e executam o plano destrutivo.
Assim, sob este modelo colonial de ordenaçom territorial, transitamos face umha Galiza que concentra a sua populaçom numha estreita conurbaçom costeira de norte a sul enquanto se desertiza o interior; comprovamos como se contamina umha fonte de riqueza social como as nossas Rias, enquanto as serras som ocupadas por transnacionais da energia eólica e se desenham planos para o espólio energético do mar; destrói-se um sistema de vida fundamentado na produçom local labrega e marinheira para forçar-nos a consumir produtos de pior qualidade importados de terceiros países, etc. Seria impossível expor na brevidade que exige esta folha a listagem de efeitos negativos que provoca esta dinámica.
Nós, como independentistas, entendemos que a resistência a este processo destrutivo se deve situar a dous níveis: por umha parte, potencializando as redes sociais de ámbito comarcal comprometidas na defesa do território. Hoje, ante a voracidade selvagem das transnacionais e do capitalismo colonial, é vital artelhar sólidos movimentos populares de oposiçom coordenados a nível nacional e cientes de que cada luita local ou comarcal fam parte da luita nacional, porque todos os projectos localizados estám incardinados numha ordenaçom territorial global.
Por outra parte, reorganizar um movimento sócio-político independentista amplo e plural que situe a conquista do poder próprio de decisom, a autodeterminaçom e a independência como principais nortes da sua intervençom. Reivindicar hoje a soberania já nom é apenas exigir um direito democrático usurpado, mas trabalharmos para criar ferramentas políticas e institucionais que nos permitam sermos don@s do nosso território e dos nossos recursos.
Sobre estes dous reptos –a articulaçom de resistências sociais imediatas e construçom dum projecto sócio-político soberanista de massas- é que entendemos traçável umha táctica e umha estratégia à altura das circunstáncias actuais. Temos vontade de luita, temos esperança no futuro e temos a certeza de que este presente de luita que se inicia trazerá um futuro nosso.
Deve-se levar saco de dormir e tenda de campismo. O ideal é falar entre a gente conhecida que vaia participar na acampada, para partilhar as tendas e assim nom cargar com mais peso do necessário.
A equipagem deve-se levar em alforges, nunca em mochilas sobre o lombo. A quem nom tiver alforges, a AMAL pode-lhe emprestar umhas se avissa com o tempo suficiente.
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Declaraçom "Para defendermos a Terra e o povo da devastaçom, Galiza necessita soberania e independência"
Imagem da faixa de AMAL da manifestaçom de Galiza nom se vende do 21 de Março de 2010
Publicamos a declaraçom "Para defendermos a Terra e o povo da devastaçom, Galiza necessita soberania e independência". O diagnóstico recolhido neste manifesto, que sai à luz 48 horas antes da celebraçom dumha nova mobilizaçom nacional em defesa do território convocada por Galiza nom se vende, é compartilhado polas organizaçons políticas independentistas Fronte Popular Galega (FPG), Movemento pola Base (MpB) e por Espaço Irmandinho. Valorizamos muito positivamente esta confluência na análise e aguardamos que, mais cedo que tarde, da teoria passemos a umha praxe mancomunada dos agentes políticos e sociais dispostos a defender a Terra da destruçom e o espólio colonial. O tempo exige unidades, generosidade e a altura de miras que evidencia esta declaraçom.
Para defendermos a Terra e o povo da devastaçom, Galiza necesita soberania e independência
Quem contemplar o decorrer dos últimos 50 anos de História da Galiza, sobretodo, as duas últimas décadas, concluirá que o processo de liquidaçom a que está submetido este povo sob o regime colonial acelerou a sua velocidade destrutiva com o passo do tempo.
Hoje comprovamos as consequências mais perversas desse processo que afecta todos os eidos da existência colectiva: da minorizaçom social e a deturpaçom da língua à alteraçom irreversível da paisagem; da liquidaçom programada dos sectores produtivos estratégicos à destruiçom da sociabilidade, com a criaçom dumha sociedade narcotizada, consumista e individualista; do histórico espólio dos recursos naturais à perda da soberania alimentar a maos de transnacionais do sector que emponçonham a terra; da precarizaçom massiva do emprego à reapariçom de modalidades de escravismo laboral, etc. Todos os planos da nossa existência como povo estám salpicados dum modo ou outro por este assalto voraz ao território e os recursos.
A lógica irracional do progresso entendido como aumento continuado dos níveis de consumo, como incremento da mobilidade individual, assumido por amplos sectores sociais e políticos –incluido o nacionalismo maioritário-, é a coarctada sob a que o capital transnacional, as autoridades coloniais e umha administraçom autonómica plenamente cúmplice da desfeita executárom e executam o plano destrutivo.
Assim, sob este modelo colonial de ordenaçom territorial, transitamos face umha Galiza que concentra a sua populaçom numha estreita conurbaçom costeira de norte a sul enquanto se desertiza o interior; comprovamos como se contamina umha fonte de riqueza social como as nossas Rias, enquanto as serras som ocupadas por transnacionais da energia eólica e se desenham planos para o espólio energético do mar; destrói-se um sistema de vida fundamentado na produçom local labrega e marinheira para forçar-nos a consumir produtos de pior qualidade importados de terceiros países, etc. Seria impossível expor na brevidade que exige esta folha a listagem de efeitos negativos que provoca esta dinámica.
Nós, como independentistas, entendemos que a resistência a este processo destrutivo se deve situar a dous níveis: por umha parte, potencializando as redes sociais de ámbito comarcal comprometidas na defesa do território. Hoje, ante a voracidade selvagem das transnacionais e do capitalismo colonial, é vital artelhar sólidos movimentos populares de oposiçom coordenados a nível nacional e cientes de que cada luita local ou comarcal fam parte da luita nacional, porque todos os projectos localizados estám incardinados numha ordenaçom territorial global.
Por outra parte, reorganizar um movimento sócio-político independentista amplo e plural que situe a conquista do poder próprio de decisom, a autodeterminaçom e a independência como principais nortes da sua intervençom. Reivindicar hoje a soberania já nom é apenas exigir um direito democrático usurpado, mas trabalharmos para criar ferramentas políticas e institucionais que nos permitam sermos don@s do nosso território e dos nossos recursos.
Sobre estes dous reptos –a articulaçom de resistências sociais imediatas e construçom dum projecto sócio-político soberanista de massas- é que entendemos traçável umha táctica e umha estratégia à altura das circunstáncias actuais. Temos vontade de luita, temos esperança no futuro e temos a certeza de que este presente de luita que se inicia trazerá um futuro nosso.
Avante a defesa da Terra!
Avante a luita pola independencia e o socialismo!
Viva Galiza ceive!
Avante a luita pola independencia e o socialismo!
Viva Galiza ceive!