Nesta Quinta Feira 18 de Novembro, às 20:30hh terá lugar unha charla no concello d'As Pontes, na Casa do Peso, sobre "Mineiria e impactos Socioeconómicos - Projectos irreversíveis - Casos: Pico Velho e O Courel".
Participarám na Palestra:
Xoán Ramón Doldan, Professor de Economia Aplicada da USC
Orlando Álvarez, de SOS Courel
Organizado por: Adega, A.M.A.L. (Agrupaçom de Montanha Aguas Limpas), Comité pola Defensa das Rías Altas, Club Montaña Ferrol, Colectivo Ártabra 21, Coordenadora OºOO'OO”, DROSERA, Federación Ecoloxista Galega, Fusquenlla, G.N.Hábitat, Guerrilleiros das Fragas, Lapis Verdes, O Rabo do Galo, Saramaganta, Sociedade Galega de Historia Natural e Verdegaia.
Nos últimos meses, estas organizaçons, estamos la luitar para que a Xunta de Galiza e a empressa Picobello Andalucita S.L. (de capital sul-africano) ejecutem o seu projecto mineiro na parróquia de Goente, que indubidavelmente afectaria letalmente ao rio Belelle e ao PN Fragas do Eume.
A mina a ceu aberto ocuparia umha extensom de 27 hectáreas e tem por objecto extraer um mineral chamado Andalucita que se emprega maiormente para a elaboraçom de tijolos refractários. Situa-se no monte Fontardiom (665m.), parróquia de Goente (Concelho das Pontes) ao carom dos lindeiros das Fragas do Eume.
Para conqueri-lo é necessário estragar umha fraga practicamente virgem (a fraga de Pico Velho) e o rio Belelhe de jeito irreversível e provocar afecçons ambientais de distinta consideraçom ao PN Fragas do Eume.
Em concreto a mina destruiria:
- Os hábitats de espécies de flora e fauna qualificados como “vulneráveis” polo Catálogo Galego de Especies Ameazadas.
-Hábitats de interesse prioritário estabelecidos pola Uniom Europeia.
-As captaçons de auga para consumo humano nos concelhos da Capela, Fene, Neda e Ferrol ja que falamos dum rio livre de verteduras ressiduais directas.
-O rio Belelhe e o Salto de Auga do Roxal, devido a que o núcleo da mina estabelece-se sobre o própio leito.
Levamos realizado várias acçons para defender o rio e tratar de frear o projecto de exploraçom (que já fora desautorizado polo anterior governo da Xunta). Entre ellas umha denúncia ante a Fiscalia de Méio Ambiente e os organismos competentes; várias palestras; um roteiro reivindicativo pola fraga de Pico Velho; umha ciberacçom (envio de correios massivos a administraçons como da Xunta de Galiza e o alcalde das Pontes); e entrevistas com os alcaldes dos concelhos directamente afectados ou próximos à mina.
O RIO NECESSITA-TE… PODEMOS PARAR A DESFEITA!!
MÁIS INFO: nos webs dos grupos citados e no blogue: