A serra do Gistral é umha das áreas mais inóspitas e despovoadas da Galiza. Pese a nom superar os 1050 m de altitude, a sua dureza fixo que os assentamentos humanos fossem escassos desde tempos antigos. Comprovamo-lo no roteiro ao andar por espaços onde nem aldeias nem cabanas estam presentes ainda que seja pólos seus restos e ruínas. Nom. Nom é assim realmente. Hoje existem edificaçons, caminhos e instalaçons vinculadas a umha massiva exploraçom eólica que nom respeita nem paisagem, nem recursos naturais, nem os enclaves ecológicos únicos no sul de Europa.
O roteiro começou a carom da aldeia de As Folgueiras a onde chegamos nos carros desde a vila de Abadim. O lugar de parada é um bom sítio de início do roteiro pois permite ascender à serra pólo val do Rego da Furna, um rio tributário do rio Ouro que nos deixa praticamente num pequeno monte (o monte Rubio) que é a base do Cadramom. A subida ao Cadramom é mediante umha pista asfaltada e a mesma cume está coroada por um enorme aerogerador ao serviço do capital e do dinheiro. Assim som estes capitalistas que nom som capazes de respeitar os lugares emblemáticos da nossa terra.
A vista desde o Cadramom era impressionante. Os seus 1056 m de altitude e o dia despejado e claro que disfrutávamos (cousa rara na Serra do Gistral) permitiam umha vista da que poucas vezes se pode gozar. Ao leste a cordilheira cantábrica totalmente nevada, um pouco mais ao sul, os Ancares e mui possivelmente o Courel algo mais aló, o Valadouro e o Cantábrico ao Norte, e como nom, ao Oeste um anaco da chaminé de As Pontes com o seu característico halo de contaminaçom. No cume do Cadramom um pode-se sentir na atalaia que domina todo o norte da Galiza.
O vento frio fixo que retomáramos a marcha cara ao outro objectivo: o monte Gistral, ao que chegamos umha hora depois atravessando um longo planalto inçado de turbeiras, únicas na Galiza, e que existem em virtude da humidade e frio existentes sempre em toda a área.
Ao monte Gistral (1032 m) também chega umha estrada para dar serviço ao repetidor de TV de toda a zona, e por suposto está também rodeada de parques eólicos, ainda que nom no cume. Depois de comer algo ali, seguimos a andar em direcçom Sudeste a carom do Rego das Tojeiras, que remata numha extensa área pantanosa que constitui o nascimento do rio Eume.
Viramos logo cara ao Nordeste entrando numha área boscosa bastante complicada de relevo, e na que tivemos que sortear o Rego do Redondinho e o Rio do Pedrido que quilómetros mais adiante fundira-se com o rio Masma, que desembocará em Foz no Cantábrico.
Chegamos outra vez ao Monte Rubio e dirigimo-nos outra vez pólo val do Rego da Furna cara ao lugar onde estavam os carros estacionados, a onde chegamos já anoitecendo.
O balanço final foi unanimemente mui positivo. Umha marcha moderada (25 km), um dia esplêndido e totalmente aproveitado e a ausência de complicaçons, permitirom-nos conhecer umha das serras mais enigmáticas da Galiza, nascimento de multidom de rios que desembocam desde o Atlântico ao Cantábrico e fonte de numerosas lendas xurdidas da sua labiríntica orografia.
O roteiro começou a carom da aldeia de As Folgueiras a onde chegamos nos carros desde a vila de Abadim. O lugar de parada é um bom sítio de início do roteiro pois permite ascender à serra pólo val do Rego da Furna, um rio tributário do rio Ouro que nos deixa praticamente num pequeno monte (o monte Rubio) que é a base do Cadramom. A subida ao Cadramom é mediante umha pista asfaltada e a mesma cume está coroada por um enorme aerogerador ao serviço do capital e do dinheiro. Assim som estes capitalistas que nom som capazes de respeitar os lugares emblemáticos da nossa terra.
A vista desde o Cadramom era impressionante. Os seus 1056 m de altitude e o dia despejado e claro que disfrutávamos (cousa rara na Serra do Gistral) permitiam umha vista da que poucas vezes se pode gozar. Ao leste a cordilheira cantábrica totalmente nevada, um pouco mais ao sul, os Ancares e mui possivelmente o Courel algo mais aló, o Valadouro e o Cantábrico ao Norte, e como nom, ao Oeste um anaco da chaminé de As Pontes com o seu característico halo de contaminaçom. No cume do Cadramom um pode-se sentir na atalaia que domina todo o norte da Galiza.
O vento frio fixo que retomáramos a marcha cara ao outro objectivo: o monte Gistral, ao que chegamos umha hora depois atravessando um longo planalto inçado de turbeiras, únicas na Galiza, e que existem em virtude da humidade e frio existentes sempre em toda a área.
Ao monte Gistral (1032 m) também chega umha estrada para dar serviço ao repetidor de TV de toda a zona, e por suposto está também rodeada de parques eólicos, ainda que nom no cume. Depois de comer algo ali, seguimos a andar em direcçom Sudeste a carom do Rego das Tojeiras, que remata numha extensa área pantanosa que constitui o nascimento do rio Eume.
Viramos logo cara ao Nordeste entrando numha área boscosa bastante complicada de relevo, e na que tivemos que sortear o Rego do Redondinho e o Rio do Pedrido que quilómetros mais adiante fundira-se com o rio Masma, que desembocará em Foz no Cantábrico.
Chegamos outra vez ao Monte Rubio e dirigimo-nos outra vez pólo val do Rego da Furna cara ao lugar onde estavam os carros estacionados, a onde chegamos já anoitecendo.
O balanço final foi unanimemente mui positivo. Umha marcha moderada (25 km), um dia esplêndido e totalmente aproveitado e a ausência de complicaçons, permitirom-nos conhecer umha das serras mais enigmáticas da Galiza, nascimento de multidom de rios que desembocam desde o Atlântico ao Cantábrico e fonte de numerosas lendas xurdidas da sua labiríntica orografia.