Depois do obrigado parom estival, e de termos realizado o nosso convívio em Ortegal, AMAL volta à média montanha. Começamos a temporada com umha visita a umha das serras mais senlheiras, os Ancares, onde a nossa Agrupaçom já tem organizado marchas, vivindo bons momentos.
Os Ancares som a serra que inclui umha vasta cordaleira de picos que vam do Miravales (mais ao norte) até o Alto do Cebreiro. As suas elevadas superfícies andam entre os 1500 e 2000 metros. Linda ao sul com o Courel, e ao norte com a Fonsagrada, com altitudes menores, e com o cordal cantábrico, que nos introduz nas terras vizinhas do Eo-Návia. Ao leste tem a depressom berciana, e ao oeste as terras chas de Lugo.
Os vales dos ancares tenhem quase todos orientaçom horizontal (de leste a oeste), com a única diferença do berciano Vale de Balboa. As suas fronteiras estám marcadas polos rios: Návia ao oeste, Íbias ao norte, Valcarce ao sul, Cua ao leste.
Historicamente, a serra foi conhecida como os 'Montes de Cervantes' (em alusom ao concelho do mesmo nome). Com o passo do tempo, assentou-se o nome que conhecemos, e que toma como referência o Vale de Ancares.
Os Ancares hoje.
A todos e todas nos sonam as problemáticas que assolam a serra: despovoamento, nulo apoio político, falta de serviços, avelhentamento...para mais, a atual extrema direita que governa a Junta enfreou a declaraçom da serra como Parque Natural (igual que fai com o Courel). Com isso e contodo, gratifica ver como existe vizinhança que continua a pelejar polo seu, como comprovamos no blogue ancares-terracelta.blogspot.
O roteiro.
O nosso objectivo é o Miravales, administrativamente leonês, a 1966 metros de altitude. Dado que os dias começam a encolher, marcamos a cita de saída às 8h00 diante do albergue da Degrada, o sábado 29 de Outubro.
De alô iremos nos carros até Búrbia, onde se situa o albergue, e onde faremos noite.
Ao dia seguinte, faremos um roteiro de menos duraçom e maior facilidade para aquelas pessoas às que se lhe faga excesiva a primeira rota.
As pessoas assistentes devem levar o sempre imprescindível na montanha: roupa de abrigo e muda, calçado ajeitado, água, duas comidas ligeiras, saco e esteira.
Se o tempo o permite, e como é habitual, aproveitaremos para difundir pola zona a propaganda que a nossa Agrupaçom está a realizar contra a vaga incendiária e denunciando o papel nefasto da Junta.