Galiza Non Se Vende, plataforma na que AMAL participa activamente, realizou umha caravana de actos que percorreu oito cidades e vilas do país. A primeira actividade foi um concerto na cidade de Vigo este 3 de Janeiro passado.
A plataforma culminou todos estes actos o 15 de Fevereiro, em Compostela, cumha manifestaçom nacional
A plataforma culminou todos estes actos o 15 de Fevereiro, em Compostela, cumha manifestaçom nacional
Galiza Nom Se Vende pretende denunciar a atitude continuísta do Governo com respeito ás "viciadas e denostadas políticas anteriores", "caindo nas mãos do capitalismo mais depredador em vez de apostar decididamente por estudar e aplicar modelos" sustentáveis.
Segundo explica Galiza Nom Se Vende, a actual crise está a ponher de manifesto a febleza deste sistema económico "que socializa as perdas das grandes empresas e privatiza as ganâncias". As mobilizaçóns convocadas pola plataforma xorden como unha reacçom contra a destruiçom da paisagem, do património cultural e da biodiversidade, contra o urbanismo caótico e as infra-estruturas irracionais.
Segundo explica Galiza Nom Se Vende, a actual crise está a ponher de manifesto a febleza deste sistema económico "que socializa as perdas das grandes empresas e privatiza as ganâncias". As mobilizaçóns convocadas pola plataforma xorden como unha reacçom contra a destruiçom da paisagem, do património cultural e da biodiversidade, contra o urbanismo caótico e as infra-estruturas irracionais.
A rede exige um cambio de rumbo imediato "que ponha a sustentabilidade ecológica e a justiça social no centro das políticas" co objectivo de construir "umha Terra viva e unha vida digna para tod@s".
Em maos do bloco industrial-financeiro e dos seus servos da classe política (a sigla tanto faz), a Galiza segue a padecer as consequências mais cruas da dependência: nenhuma decisom essencial sobre a planificaçom e uso dos recursos está em maos do povo galego. Sobram exemplos. Sem poder galego real –fruto da autodeterminaçom e do controlo directo popular-, as chamadas a “novas competências” som fumo de palha.
As agressons pontuais e locais ao ecosistema galego som produto dumha estratégia de assimilaçom e dependência. Esta hispanodependência conecta com umha lógica capitalista de destruiçom da Terra. É necesario irmos cara o decrescimento.
O decrescimento nom é uma ideologia, é uma necessidade absoluta. Depois de dois séculos de capitalismo na Galiza, o colonialismo, a revoluçom industrial, o urbanismo salvagem e as necesidades energéticas proprias do desenvolvimento, acelerarom consideravelmente os danos cometidos ao meio natural galego. A ajuda ao “desenvolvimento” vem justificar um crescimento económico cada vez mais forte e faz necesária a “sociedade de consumo” para o manter.
As agressons pontuais e locais ao ecosistema galego som produto dumha estratégia de assimilaçom e dependência. Esta hispanodependência conecta com umha lógica capitalista de destruiçom da Terra. É necesario irmos cara o decrescimento.
O decrescimento nom é uma ideologia, é uma necessidade absoluta. Depois de dois séculos de capitalismo na Galiza, o colonialismo, a revoluçom industrial, o urbanismo salvagem e as necesidades energéticas proprias do desenvolvimento, acelerarom consideravelmente os danos cometidos ao meio natural galego. A ajuda ao “desenvolvimento” vem justificar um crescimento económico cada vez mais forte e faz necesária a “sociedade de consumo” para o manter.
O crescimento e o consumo, indispensáveis para a sobrevivência do capitalismo, conduz-nos ao dessastre. Todo o acto de consumo é um acto de destruiçom: a extraçom de energia e de matérias primas, à partida; e a acumulaçom de lixo, à chegada. Só o decrescimento, ou seja a adopçom de modos de vida, de habitaçom, de transporte, de consumo muito mais económicos em recursos naturais, podem abrir novas perspectivas.
O decrescimento será a ocasiom de tomar consciência que a felicidade nom se mede por volume de produçom e de consumo, que é mudança dos valores humanos essenciais: respeito austeridade, solidariedade. O decrescimento pode ser a oportunidade a nom perder de construir uma outra sociedade, de desenvolver práticas e experiências baseadas na autonomia, na creatividade, na solidariedade e na convivialidade.
Estamos fartos e fartas de fórmulas mágicas que se nos oferecem para superar a dependência e a desfeita capitalista. A única fórmula –que nom é mágica- é a que tece na luta o movimento popular. Neste sentido, o decrescimento nom é um receitário, senom a necessária declaraçom de negaçom rotunda da lógica do capital: medrar mais, precisar mais, desejar mais, devorar mais.
As práticas de solidariedade de base, ligaçom à Terra e ajuda mútua devem partir por abadonar a verborreia ecologista-ambientalista de “correcçom de excessos” de Espanha e do mercado. Devem começar por falar claro contra o crescimento e o desenvolvimento. E assi estarám em condiçons de abordar a resistência nacional sem nenhum pesado lastro.
Viva a luita em defesa da Terra e pola independência nacional.
O desenvolvimento é insustentável. Construamos um outro presente!