10 de março de 2011

Roteiro por Oscos: 19 e 20 de Março



AMAL desprazara-se até a Galiza oriental para percorrer a terra de Oscos, no Eo-Návia. A actividade terá lugar no concelho de Santalha, sito no sudeste da comarca e cumha altitude máxima de 950m.

Resenha dos Oscos:

A zona de Oscos ronda os 600m de altitude e é fundamentalmente rural. A maior parte da sua povoaçom adica-se à gandeiria, principalmente à produçom de carne de vacum. Tem umha grande riqueza mineral e geográfica, aproveitada historicamente polas suas gentes e patente nos indícios e restos de antigas extrações de ferro e ouro. Som muitos os muinhos, fraguas e ferreirias que se podem atopar nas beiras dos rios, algumhas destas instalaçoes ainda funcionando. É importante sobre todo a produçom de cuiteleria, por parte dos ferreiros, que é a tarefa que mais se conserva hoje e que ainda serve como verdadeiro oficio.


Hidrograficamente, os Oscos pertencem à bacia do rio Návia. O Agueira, afluente deste que nace na Fonsagrada, atravesa os Oscos e desemboca à altura de Pelorde, no concelho de Pesoz. Durante os roteiros caminharemos nas inmediações do Agueira e dos seus afluentes.

A sua flora está conformada principalmente por árvores caducifólias como o carvalho (Quercus robur, Quercus pyrenaica), a bidueira (Betula alba), o castinheiro (Castanea sativa) ou o freixo (Fraxinus excelsior), rodeadas de outras coma o azevro (Ilex aquifolium) ou o teijo (Taxus baccata). Também há umha gram parte cuberta de tojo (Ulex europeaus), folgueira (Pteridium aquilinum) e breijo (Erica scoparia).

Em quanto à fauna destaca a presença do javali (Sus scrofa), o corço (Capreolus capreolus) e a raposa (Vulpes vulpes). Também abundam os pequenos carnívoros como a londra (Lutra lutra), a gineta (Martes martes), a gardunha (Mustela foina), a arda (Sciuridae), o teixugo (Meles meles) e a donicela (Putorius vulgaris) acompanhados de aves rapaces como o minhato comum (Buteo buteo), o Gaviam (Accipiter nisus) e o lagarteiro ou peneireiro (Falco tinnunculus). Nom podemos esquecer a presenza do lobo (Canis lupus) que conta com um número considerável na serra da comarca.




Info Roteiro:

Sábado 19 de Março:

Dificuldade: meia
Saida: 9:00 na praça da Igreja

Faremos umha rota que nos levará todo o dia, polo que será necessário levar comida.
Sairemos de Santalha até a aldeia de Ferreira. Desde alí ascenderemos até Nonide (700m) baixando depois até A Coba. Voltaremos a Ferreira fazendo um percorrido circular. Dependendo do ritmo do grupo, poderemos alongar o roteiro subindo até a mina das Talhadas (694m) umha antiga exploraçom que deixou de funcionar nos anos 50-60 e do que se extraiam zinc, plomo e prata. Desde ahi voltariamos a Santalha.
Durante o roteiro seguiremos de cerca o curso do rio Agueira, tendo que cruzar várias vezes os numerosos regueiros que vertem nel as suas águas.

Distância: Dependendo de se fazemos a primeira ou a segunda opçom, percorreríamos 20 ou 26km respectivamente.

Domingo 20 de Março:

Dificuldade: meia-baixa
Distância: 14,5 km

Este dia faremos a rota do Forcom dos Rios. Sairemos de Santalha subindo até a aldeia de Veiga do Carro, depois descenderemos até A Valia, cruzando a confluência (Forcom) dos rios Vilanova e Barcia. Voltaremos subindo até Santalha num roteiro circular.


Recomendações:

Como em todo roteiro tendes que lembrar levar roupa e calzado adequado. Nom esquecer algo de abrigo e chuvasqueiro.

A hidrataçom é fundamental, assim que é preciso que cada quem leve umha garrafa para poder levar água durante o roteiro.

A sexta-feira e o sábado, disporemos dum lugar a coberto no que fazer noite, em Santalha. É necessário levar isolante para o chão e saco de dormir.


Como chegar até Santalha:

Desde Lugo (1h 40'): Colher a estrada que vai até A Fonsagrada (LU-106). Depois da Fonsagrada, chegando a Barbeitos, colher a estrada que vai até Santalha, a LU-703

Desde Ferrol (2h 30'): Chegar até Ribadeu e colher a estrada que chega até A Veiga. Umha vez alí colher a AS-11 e seguir até Santalha.



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