24 de novembro de 2009

SOBERANIA É DEMOCRACIA




Recollemos o manifesto de Causa Galiza pola soberania nacional para o povo galego da vindeira manifestaçom do 6 Dezembro de 2009. O acto vai-se celebrar em Compostela e irá acompanhado dumha romaria popular na Alameda com concertos e jantar incluido. Para mais informaçom consultade o web de Causa Galiza: causagaliza.org

Nem Autonomia, nem constituiçom espanhola,

nem Estatuto de naçom:

Galiza pola Autodeterminaçom

O projecto espanhol acha-se em plena ofensiva contra os direitos nacionais da Galiza e do resto de naçons submetidas à dominaçom imposta pola Constituiçom de 1978. Hoje, trinta e um anos depois da aprovaçom do texto pactuado com o franquismo polas principais forças espanholas, a supervivência da Naçom Galega acha-se em perigo.

O Estado espanhol após três décadas tentando impor umha implacável assimilaçom da Galiza nom cessa na sua tentativa hegemónica de aniquilar-nos como Povo e como Naçom. Para poder atingir estes objectivos necessita acelerar a destruiçom dos sinais medulares da nossa identidade.

Contrariamente ao que o sistema afirma, a raquítica descentralizaçom administrativa contemplada nessa constituiçom e o posterior Estatuto de Autonomia de 1981 tenhem-se demonstrado eficaces ferramentas para aprofundar e perpetuar a nossa exploraçom económica, opressom cultural e dominaçom política.

Qualquer reforma tendente a incrementar competências ou aparentar avançar no “autogoverno” nom som mais que manobras diversionistas para desviar atençom sobre a nossa carência de soberania, e para procurar melhorar o nosso “encaixe” no seio desta cárcere de povos chamada Espanha, que nega direitos fundamentais como o de autodeterminaçom.

Para poder solucionar os enormes problemas económicos, sociais, culturais, meio-ambientais, que padece o povo trabalhador galego e a Galiza é necessário superar a opressom nacional a que nos submete o capitalismo espanhol.

Após quatro anos de governo PSOE-BNG continuista com o fraguismo, a recuperaçom de Sam Caetano polo PP activou a implementaçom de umha beligerante estratégia espanholista que se pudor pretende destruir o nosso idioma e cultura. Nesta intolerante atmósfera de agressom contra a língua nacional da Galiza promovida polos sectores mais extremistas o PSOE activa a guerra do topónimo da Corunha.

Simultaneamente a grave crise estrutural capitalista fai recair sobre a classe trabalhadora, a imensa maioria do nosso povo, as nefastas conseqüências de um modelo socio-económico que provoca um cada vez maior desigual distribuiçom da riqueza e a marginalizaçom e empobrecimento da nossa pátria.

Esta adversa conjuntura só se pode entender pola claudicaçom da direcçom do nacionalismo institucional com o projecto espanhol. Polas suas práticas entreguistas que lamentavelmente deslocárom amplos sectores populares à desmobilizaçom e aceitaçom de políticas timoratas e acomplexadas.

Perante este panorama cumpre procurar amplas convergências de todas as forças e activistas políticos e sociais que consideramos que Galiza é umha Naçom com direitos inalienáveis, que é o Povo Galego o único sujeito legítimo para decidir o seu destino, que a mobilizaçom e organizaçom popular é a melhor garantia para evitar sermos absorvidos por Espanha.

Causa Galiza apela a todas as galegas e galegos que desde parámetros patrióticos e de esquerda consideram que chegou a hora de ocupar a rua e fazer frente a ofensiva espanhola a aderir a esta iniciativa difundindo que o exercício de autodeterminaçom é a chave para umha Galiza soberana.

Hoje, quando celebram a sua constituiçom que conculca os nossos direitos básicos impossibilitando decidirmos livremente o nosso futuro, nós nom temos nada que celebrar e muito que demandar.

Galiza, 6 de Dezembro de 2009.

Falo como irmá aos povos cheios de esperança



Falo como a irmã para os povos cheios de esperança

Falo como a irmã para os povos cheios de sereias,
falo envolta nos lenços entre os que dormes,
falo por dentro das consciências e dos dias,
falo para cada uma das almas que caminha comigo a novo passo.

Falo como irmã para os povos cheios de sereias,
colgando da minha pele chegam barcos todos os dias.
Desde o norte frio do fim do mundo
conto histórias que um dia outros sonharam.

Nas cantigas velhas da memoria escrevo,
escrevo na onda do mar que buscou meu amigo,
escrevo na onda do mar que busca o samba.

Partilhando com a lua
pensamentos que penduram dos cabelos
caminho sobre uma e outra pedra
e no meio mesmo da pedra
encontro um caminho cheio de esperança.

Não sou de longe nem de perto,
nem do sol ou da lua nova.

Levo colados à pele muitos anacos duma memória escindida
A memória que fugiu nos barcos e nas expedições,
a memória de milhões e milhões de escravas,
a memória dos povos que éramos antes da invasão dos tempos.

Caminham ao meu rente muitos homens,
também caminham mulheres e cavalos.
Se as nossas palavras são as mesmas,
se os nossos sofrimentos também são os mesmos.
Se é que temos a mesma dor nas feridas,
se é que eu sou a irmã da lua,
se é que eu falo como uma irmã.

Abaixo os puristas,
todas as pessoas com o seu alento para criar, todas,
todo o feio, suxo e infértil, todo,
os erros, as incorreções, todas,
as nações sem protocolo nem carta de felicitações ao senhor diretor, todas.
Abaixo os puristas, não quero saber da vida que não é libertação

E que venham através de mim muitas vozes,
vozes longo tempo silenciadas,
vozes de inumeráveis nações escravas,
porque quero ser a vossa voz,
a calor do vosso rosto,
a lua nova da madrugada.

Junto à estrela da manha
debuxarei de novo a vida
para cantar com todas as vozes que habitam nos nossos olhos,
para cantar também aos que estão por vir
para humilhar uma a uma todas as gerações,
para que venham outras nascidas de areia,
para seguir vivendo o tempo eterno da palavra.

Falo como a irmã para os povos cheios de sereias,
falo envolta nos lenços entre os que dormes,
falo por dentro das consciências e dos dias,
falo para cada uma das almas que caminha comigo com novo passo.

Na fronte levo milhões de estrelas,
nas mãos uma canção eterna,
Caminho rompendo as cadeias
impostas à liberdade da minha mente,
e começo tudo com um sim,
porque neste tempo de emergência e calamidade pública
falta ainda a resposta.

Oh Wall Street lameiro luminoso,
deixa sair já a voz da civilização enterrada no ouro preto,
deixa aboiar a longa noite que nos fixo renascer com a lua,
deixa que soprem os berros do presente ao passado num futuro incerto,
deixa nascer as flores sobre as estrelas novas
penduradas deste infinito céu.

Falo como a irmã para os povos cheios de sereias,
falo envolta nos lenços entre os que dormes,
falo por dentro das consciências e dos dias,
falo para cada uma das almas que caminha comigo com novo passo.

Iolanda Gómis Parada

SOBERANIA É DEMOCRACIA

Recollemos o manifesto de Causa Galiza pola soberania nacional para o povo galego da vindeira manifestaçom do 6 Dezembro de 2009. O acto vai-se celebrar em Compostela e irá acompanhado dumha romaria popular na Alameda com concertos e jantar incluido. Para mais informaçom consultade o web de Causa Galiza: causagaliza.org

Nem Autonomia, nem constituiçom espanhola,

nem Estatuto de naçom:

Galiza pola Autodeterminaçom

O projecto espanhol acha-se em plena ofensiva contra os direitos nacionais da Galiza e do resto de naçons submetidas à dominaçom imposta pola Constituiçom de 1978. Hoje, trinta e um anos depois da aprovaçom do texto pactuado com o franquismo polas principais forças espanholas, a supervivência da Naçom Galega acha-se em perigo.

O Estado espanhol após três décadas tentando impor umha implacável assimilaçom da Galiza nom cessa na sua tentativa hegemónica de aniquilar-nos como Povo e como Naçom. Para poder atingir estes objectivos necessita acelerar a destruiçom dos sinais medulares da nossa identidade.

Contrariamente ao que o sistema afirma, a raquítica descentralizaçom administrativa contemplada nessa constituiçom e o posterior Estatuto de Autonomia de 1981 tenhem-se demonstrado eficaces ferramentas para aprofundar e perpetuar a nossa exploraçom económica, opressom cultural e dominaçom política.

Qualquer reforma tendente a incrementar competências ou aparentar avançar no “autogoverno” nom som mais que manobras diversionistas para desviar atençom sobre a nossa carência de soberania, e para procurar melhorar o nosso “encaixe” no seio desta cárcere de povos chamada Espanha, que nega direitos fundamentais como o de autodeterminaçom.

Para poder solucionar os enormes problemas económicos, sociais, culturais, meio-ambientais, que padece o povo trabalhador galego e a Galiza é necessário superar a opressom nacional a que nos submete o capitalismo espanhol.

Após quatro anos de governo PSOE-BNG continuista com o fraguismo, a recuperaçom de Sam Caetano polo PP activou a implementaçom de umha beligerante estratégia espanholista que se pudor pretende destruir o nosso idioma e cultura. Nesta intolerante atmósfera de agressom contra a língua nacional da Galiza promovida polos sectores mais extremistas o PSOE activa a guerra do topónimo da Corunha.

Simultaneamente a grave crise estrutural capitalista fai recair sobre a classe trabalhadora, a imensa maioria do nosso povo, as nefastas conseqüências de um modelo socio-económico que provoca um cada vez maior desigual distribuiçom da riqueza e a marginalizaçom e empobrecimento da nossa pátria.

Esta adversa conjuntura só se pode entender pola claudicaçom da direcçom do nacionalismo institucional com o projecto espanhol. Polas suas práticas entreguistas que lamentavelmente deslocárom amplos sectores populares à desmobilizaçom e aceitaçom de políticas timoratas e acomplexadas.

Perante este panorama cumpre procurar amplas convergências de todas as forças e activistas políticos e sociais que consideramos que Galiza é umha Naçom com direitos inalienáveis, que é o Povo Galego o único sujeito legítimo para decidir o seu destino, que a mobilizaçom e organizaçom popular é a melhor garantia para evitar sermos absorvidos por Espanha.

Causa Galiza apela a todas as galegas e galegos que desde parámetros patrióticos e de esquerda consideram que chegou a hora de ocupar a rua e fazer frente a ofensiva espanhola a aderir a esta iniciativa difundindo que o exercício de autodeterminaçom é a chave para umha Galiza soberana.

Hoje, quando celebram a sua constituiçom que conculca os nossos direitos básicos impossibilitando decidirmos livremente o nosso futuro, nós nom temos nada que celebrar e muito que demandar.

Galiza, 6 de Dezembro de 2009.

11 de novembro de 2009

Roteiro polo Courel


Cara a devesa da Cerva (ou de Montouto)



SÁBADO 21 DE NOVEMBRO:


Rota circular de aproximadamente 16 km desde a aldeia do Soldom, O Mazo, a Devesa da Cerva o linde administrativo com Leom, (questionado e em demanda de revisom pelos vizinhos), as canteiras e volta com diferentes alternativas. Teremos soutos, rios, flora de ribeira, ruínas do património etnográfico (velho mazo), solares castrejos, devesa, monte (Montouto 1542m).

Para chegar a aldeia do Soldom indo desde Lugo ou Monforte há que ir a Quiroga, atravesar a vila e a saida, ja fora do nucleo urbano, e direccom a Valdeorras, colher à esquerda direcçom a Fisteus e Outeiro, aldeia anterior O Soldóm. A considerar que a 3 kilometros e pico de Quiroga hai que collhr un cruze a deieita (atençom aos sinais).

DOMINGO 22 DE NOVEMBRO:

O domingo 22 será para achegar-nos à fervença de Vieiros e as aldeias da Seara, Ferramulín e Hórreos. Subiremos até Hórreos, aldeia que volta a estar habitada depois de muitos anos de abandono, cruzando um Souto que vai desde a aldeia de Ferramulín.

O sabado a volta do roteiro estamos combidados a um magosto polo vecinho da aldeia de Horreos.

INDICAÇONS:

A saida: Às 9:30 desde a aldeia do Soldom.

Dificuldade: Meia-alta.

Quen vaia sexta feira (venres): Durme-se na aldeia de Vieiros ( a 6 Kms aproximadamente depois do Soldom, umha vez passada a Seara). Ali haverá que perguntar polo Quico, quem estará à noitinha. A saída do sábado permanecerá igual: às 9:30 desde a aldeia do Soldom.

A TER EM CONTA:

-Na aldeia non há cobertura de telefonia movil.

-Levar roupa e calzado axeitado para o frio e a auga/neve, por si acaso. Tambem o necesario para durmir ( tenda, saco, colchoneta-esterilha) quente, sem pasar frio, que fara.

-Levar a comida que consideredes necesaria para os dous dias.

-A saida a patear sera as 9:30 horas. Ser puntuais que ao serán faise noite axinha e non nos sobrara o tempo. Ter en conta, quem nom vaia durmir Sexta -Féira, que dende Quiroga leva chegar arriba meia hora, dende Monforte mais dunha hora, dende Vigo arriba de duas horas e meia...
Telefone de contacto: 652 551 391

Ferreira do Maço

Fervença de Vieiros

O Soldón nevado
o
Mapa da zona

4 de novembro de 2009

CONHECE A TERRA E DEFENDE-A DA DESFEITA!


A Agrupaçom de Montanha “Augas Limpas” organiza várias marchas anuais de conhecimento directo da Terra, recuperaçom da memória histórica e desfrute da sua riqueza natural. Mas também de denúncia das muitas agressons que padece, a maos de Espanha e do capitalismo, que estragam o património de todos em favor do lucro imediato.
Canteiras, parques eólicos, AVE, autovias, eucaliptizaçom, cementeiras... aproximam-nos mais à desfeita definitiva e roubam o nosso território por um monte de euros.

Une-te a nós para gozar desta Terra e para assinalar os responsáveis da desfeita.

Estas som as marchas da AMAL para Outono, Inverno e Primavera:

-Novembro: marcha pola serra do Courel, ameaçada polas canteiras.

-Dezembro: Visita aos montes de Coirós, pola rota da guerrilha antifascista.

-Janeiro: Cabeça de Maceda.

-Março: Marcha pola Galiza oriental: Os Oscos.

-Abril: serra do Jurês, a raia seca entre Galiza e Portugal.

Podes inscrever-te no nosso correio electrónico.

X Acampamento de Verao

Como todos os últimos fins de semana do verao, reunimo-nos num par de jornadas de convívio, caminhadas, lezer e conversa, que servirá...