17 de dezembro de 2008

CALENDARIO DOS VINDEIROS ROTEIROS

Iremos completando a informaçom segundo se acheguem as datas dos roteiros.

3 DE JANEIRO
Roteiro Agrela-Meda
(concelhos de Teo e Padrom):
Roteiro organizado pola Comarcal de Compostela de AMAL.
Contacto: 606 359 166. De segundas a sextas entre 14:30 a 15:30 e entre 22:30 e 23:30.
Rematará no mesmo dia. Cumpre levar comida.
Dificuldade: Baixa.

A seguir oferecemos-vos umha resenha geográfica e ambiental da zona, umha das mais privilegiadas para ter umha vista panorámica da micro-comarca da Amaía.

A comarcal de Compostela da AMAL organiza um roteiro polas montanhas do sul da comarca e terras do Sar. O nosso percurso começa na Pena da Agrela (408 m), na freguesia teense de Lampai e remata no Outeiro de Meda (448 m), que coroa a vila de Padrom. Caminhamos pola pequena serra formada polo Monte Castelo, o Castelo de Roque e o Castelo Redondo. Estas modestas elevaçons fecham o Vale da Amaía polo sul e o leste, enquanto a serra do Leirom e os montes da Muralha o fam polo norte e o oeste. É assi que se delimita umha terra que sempre tivo sona nas comarcas limítrofes pola sua alta fertilidade e o benigno do seu clima.

A Pena da Agrela, também conhecida como Pico de Lampai, oferece-nos a que adoita ser classificada como umha das panorámicas mais impressionantes do nosso país. A vista que temos desde o seu cruzeiro, ubicado no cume, permite alviscar várias comarcas e unidades fisiográficas diferenciadas, pois trata-se dum afloramento granítico que destaca entre a Depressom Meridiana polo oeste e os contactos entre rochas de diferente erosionabilidade polo leste, ficando isolada entre estas duas realidades. É assim que dela podemos contemplar paisagens costeiras, urbanas, agrárias e montanhosas.

A começar polo norte, temos a parróquia de Báscuas, pertencente ao concelho de Padrom, o monte Areal e o Castro Lupário, de grande importáncia na mitologia comarcal. Em segundo plano, o Vale do Sar destaca alturas mais setentrionais, como o Sam Marcos ou o Espinheira.

Posteriormente, e no sentido das agulhas do relógio, temos o Milhadoiro e Compostela cidade. O Vale de Santa Luzia, de clara especializaçom agrária, culmina no Monte Castelo. Mais perto de nós fica a área residencial de Cacheiras. Continuando nessa direcçom, vemos o impressionante Pico Sacro, também de grandes implicaçons na mitologia local e à direita do mesmo vemos a vila de Silheda e o Monte Sam Sebastiám (748 m). Mais a sul, temos a vila da Estrada, na comarca de Taveirós e, ao longe, as serras da Dorsal Central Galega. Bem mais perto, temos o Gesteiras e o Outeiro de Meda, que será o nosso destino final. Estes montes escondem muitas comarcas do sul, mas deixam enxergar os altos do Salnês e, se o dia estiver claro, a ria de Arousa, coas ilhas de Cortegada e Arousa, a península de Ogrobe e o monte Siradelha. Com muita sorte, poderemos ver a ilha de Ons, já na boca da ria de Ponte Vedra.

Obviamente, também contemplaremos a própria parróquia de Lampai e o Vale da Amaía.

Porém, nem todo é tam bonito. Como agressons ao território, podemos salientar as canteiras de Camilo Carballal, bem próximas da Agrela, os primeiros moinhos eólicos ubicados nesta pequena serra ou o vertedoiro de lixo que se situava nas abas de Meda. Porém, parece que este último foi recentemente retirado polas autoridades padronesas. Todo isto por nom falar da onipresença do eucalipto, agravada trás os incéndios do 2006, de graves repercussons na zona que nos ocupa.

Serra do Candám
A do Candám é umha serra de perfil suave que forma parte da cadeia hercínica do Maciço Galaico. Está formada por xistos, anfibiolitas, ortogneis e paragneis rotos que conformam um relevo acidentado. A altura máxima é de 1017 metros, no monte de S.Bento.

Recolhe umhas precipitaçons anuais mui elevadas que dam lugar à formaçom de branhas no interior da serra e aos mananciais que servem de nascente dos rios Leres Úmia e Deça.

A preasença no lugar de espécies de flora e fauna pouco freqüentes na Galiza dam fé da boa conservaçom do espaço. Por desgraça, temos que suportar os habituais moinhos eólicos nalguns dos seus cumes. Na serra alternam pequenas áreas cultivadas com bosques no fundo dos vales e monte baixo nos cumes. A árvore mais comum é o carvalho, mas também há cerquinhos, vidoeiros, ameneiros, castanheiros, pereiras bravas, azivro… No sotobosque há gilbardeiras, arandos, silvas, abrótegas, passarinhos, fentos… Nas beiras dos rios e regatos estám as amieiras, violetas, cáncaros, pés de boi… No mato abunda o toxo, breixos, carqueijas, gestas e queirugas.

A fauna do Candám é de grande interesse pola variedade, e sobre todo pola presença de espécies pouco comuns noutros lugares. Ente os mamíferos, podemos atopar: lobo, gato bravo, lontra, raposo, algária, porco bravo, porco teixo, coelho, esquio, ouriço cacho, morcego grande de ferradura… Das aves, salientar o bufo real, a tartaranha cinzenta, a gatafornela, as águias (cobreira, real e alvela), falcom peregrino, sisom, minhato, lagarteiro peneireiro, moucho comum, coruja, corvo, paporruivo, pimpim, papuja, tordo galego, picanço, pica papuda, laverca, bubela, ferreirinho (comum e bacachis), pombo torcaz, cuco e petos (verdeal e real). Anfíbios: rá (vermelha e patilonga), limpafontes, píntega, saramaganta, sapo rajado… No capítulo dos répteis, destacam: o escáncer, a lagartixa galega, a víbora de Seoane e a cobra de colar. Aliás, há multitude de insectos pouco comuns.

Perto do Candám, temos outros espaços de grande interesse, como a serra do Cando ou as Branhas de Gestoso.

10 E 11 DE JANEIRO
Roteiro pola comarca do Návia-Eu. Serra da Penouta:


  • Sábado 10: Faremos a primeira etapa de 18km. Durmira-se numha antiga escola de Indianos em Doiras (Concelho de Boal) no interior ou fora de tenda de campismo. A altura máxima que alcançaremos será 950 metros. Boa parte das montanhas as que subiremos caracterízan-se por romper coa paisagem mais habitual dos montes galegos e som com maiores pendentes e cúmios de pedra caliza.
  • Domingo 11: A segunda etapa é de baixa intensidade de 12 Km. Toparemos bastantes mámoas e túmulos funerários. A volta do segundo dia percorrera-se as beiras do rio Návia com frondosas fragas.
Material: Levade roupa para montanha baixa ainda que pode que nos topemos com pequenos tramos de neve pola época do ano na que iremos. Comprobade o tempo que vai fazer os dias anteriores. Levade tenda (nom caminharemos coas tendas, deixarán-se no sitio de dormida para a noite).
Contacto: 649 536 270 de manhá ou polo serám.
Dificuldade: Media.

ADIADO ROTEIRO POLOS AQUILANOS
Zona dos Montes Aquilanos:

SAÍDA: Será numha fin de semana más ainda sem concretar. A saída farémola umha
sexta feira, desde Monforte polo serám.
RETORNO: domingo, ao meio-dia
  • Sexta: Para poder comezar a caminhar cedo durmira-se já nas redondezas dos Aquilanos (baixo teito e no chao) nas imediaçons dos montes. Isto facilitará madrugarmos no sábado para poder chegar desde a Aquiana (1849 m) até a Cabeça d´Égua (2134 m) e depois voltar.
  • Sábado: Saída desde a Aquiana até Cabeça d´Egua (2134m) e volta. A distância total e de 18 quilómetros. Dormida em tenda de campismo (nom a carregaremos durante a marcha).
  • Domingo: Pequena andaina de manhá polas Penas de Ferradilho. Retorno o mesmo domingo 30 ao meio-dia.
Para termos um maior conhecemento da zona que imos visitar é conveniente revisar a resenha da primeira marcha da AMAL (http://aguaslimpas.blogspot.com/2005_11_01_archive.html ), já que umha parte do roteiro é repetiçom de aquela.

COMIDA: será preciso levar comida para sexta à noite, almoço do sábado e jantar (para levar durante a marcha), almoço e jantar do domingo. Na ceia do sábado serviremos qualquer tipo de sopa, mas cada quem levará onde comê-la (prato, taça, culher...) e se se quere pam para acompanhar, também.

OUTROS: Quase com certeza que daremos com neve, polo que deveremos ir com o material adequado.
-Tenda de campismo, saco-cama, mantas...
-Roupa de abrigo (casaco, luvas pucho....) e mudas. Polainas ou calças impermeáveis (para andar por neve é bom impedir que esta entre nas botas, polo que mesmo com sacas plásticas se podem improvisar umhas polainas para quem nom tiver).
-Lámpadas: para remexer-se na ceia. Trazei as que tenhais pois nunca sobram.
- Garrafas ou cantimploras de auga.

IMPORTANTE: Confirmar assistência antes da quinta, para poder calcular a ceia do sábado. Para fazê-lo enviai e-mail com os vossos nomes ou avisai qualquer responsável da Agrupaçom. Nom garantimos ceia para quem nom se anotar.
Contacto: 988 28 00 11 de segundas a sextas entre 16:00 e 19:00.
Dificuldade: Media-alta. Roteiro de neve e de altura.


14 E 15 DE FEVEREIRO
Maciço de Trevinca e Teixadal de Casaio: Contacto: 988 28 0011 de segundas a sextas entre 16:00 e 19:00.
Dificuldade: Media-alta. Roteiro de neve e de altura.

FÉRIAS DE PÁSCOA
Rota ciclo-turista do rio Lima:Iremos até Tui pola beira portuguesa.
Contacto: Miguel Ourense.

7 E 8 DE MAIO
Monte do Invernadoiro:
Visita a Áugas Limpas.
Contacto: Estrela ou Curto.

SETEMBRO
Acampamento de Montanha 2009:
Possivelmente seja na Seabra. A concretar os datos em datas mais próximas ao acampamento.

X Acampamento de Verao

Como todos os últimos fins de semana do verao, reunimo-nos num par de jornadas de convívio, caminhadas, lezer e conversa, que servirá...