4 de outubro de 2007

4ª ETAPA: SERRA DO CAREOM E COVA DA SERPE





EOLICAS DE PONTA A PONTA
Umha das pessoas participantes na terceira marcha da AMAL pola dorsal galega remite-nos umha pequena crónica para dar conta das duas jornadas de roteiro que a agrupaçom desenvolveu. A que vos escreve quase dava por desconhecida a Serra do Careom. A Cova da Serpe nem tanto, mas a do Careom... No primeiro dia de caminhada já comprendim que a porçom de dorsal galega que lhe toca a Melide, a Toques, a Friol e a Palas eram desconhecida sem justificaçom. A altitude meia do Careom nom é muita, uns 550 metros, mas fôrom suficientes para que os de sempre que todos e todas conhecemos o enchessem de eólicos. De ponta a ponta.
O Careom está incluído nisso que lhe chamam Rede Natura, mas a desfeita que provocárom os parques eólicos fizo-se notar, sobretodo no início da caminhada. Depois de apartar antes de Melide em Meire, fomos ascendendo até chegar ao lugar de começo da marcha. Por volta de 12 montanheiros e montanheiras fomos a vagagem que no sábado de manhá nos dispunhamos a conhecer algo mais do Careom. Segundo algum esperto de Compostela, até lobos há por estas terras.

Em aparência a paisagem é dura, com rochas e umha cor que diria entre vermelho e marróm. Essa cor talvez seja por essas rochas que a geologia lhe chama ultrabásica, serpentinas: é umha das muitas características que desconheciamos, alguns e algumhas, de este lugar. Ao igual que nom sabíamos que em muitos casos a flora do Careom é endémica. De aí me explico eu prantas que nunca tinha visto e até algum que outro animalinho que nos encontramos no caminho que na vida se me cruzara. Entre eles, um pequeninho furom com o fozinho mui afiado que tenho de estudar. E também umha abelha com umhas cores dignas de ver.
Cruzamos para o concelho de Toques, às vezes para o de Friol e outras para o de Palas. Todo mais ou menos normal até que quase caeu a noite. Aparentemente ficamos sem saída visível, assim que literalmente nos botamos ao monte. Melhor dito! botamo-nos ao campo. Atravesamos umha enorme extensom em que provavelmente houvesse multidom de branhas e onde as vacas seguro andam mais do que contentes. Os fochancos acompanhárom-nos até o final do enorme campo. Quando saímos, tocamos asfalto e quase nom dávamos creto.


Depois de passar um par de aldeinhas que estavam no baixo ( andávamos algo desviados e desviadas de rota) começamos a subir de novo para procurar um bom sítio para acampar. Passamos um bom número de exploraçons extensivas de gado. Todas estavam fora, com os seus jatinhos. Procuramos para acampar um pinheiral, assi o frio que já se deixava notar era mais suave. Houvo quem dixo que estávamos durmindo a escassos 20 quilômetros do lugar onde anos há tivo lugar um tiroteio entre Guardias Civis e militantes do EGPGC. Estávamos perto da Cova da Serpe.Pola manhá bem cedo começamos a caminhada com destino final Sobrado dos Monges. No caminho topamos com um homem que nos indicou o caminho para chegar até onde tínhamos o outro carro colocado. Uns quilômetros mais adiante encontramo-nos com um bom grupo de caçadores que estavam tentando matar, provavelmente, o último corço do monte. Quando passávamos por um caminho florestal sentimos um tiro perto, eu diria pertíssimo. Os caçadores com a nossa presença estavam bem amolados pólo ruído que fazíamos. Baixamos desviando-nos das indicaçons que nos derom e fomos dar a vários povos perto da estrada que se dirigia a Guitiriz. A gente nom sabia mui bem aonde nos dirigíamos. Ao igual que o dia anterior houvo quem pensou que éramos peregrinos e que estávamos caminhando justo ao contrário. Estamos bem!Depois de passar os pequenos povos todo foi pam comido e em poucas horas chegamos ao carro que nos foi levando aos poucos a Sobrado, onde pugemos fim à etapa. Agora toca-lhe a outros. Reivindicaçom e desfrute da terra até Estaca de Bares. Vemo-nos no ano que vém!


X Acampamento de Verao

Como todos os últimos fins de semana do verao, reunimo-nos num par de jornadas de convívio, caminhadas, lezer e conversa, que servirá...